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O conselho nacional dos secretários estaduais de Saúde enviou uma carta ao Ministério da Saúde ontem (15) cobrando compromisso de incluir a vacina chinesa, que será produzida pelo Instituto Butantan, no Programa Nacional de Imunizações.

Os secretários estão preocupados com a politização das vacinas pelo governo Bolsonaro, o que abre a possibilidade de priorizar a vacina da Oxford/Astrazeneca e de discriminar a vacina chinesa.

A carta explica que o governo federal projeta a distribuição da vacina de Oxford (que no Brasil será produzida pela Fiocruz e também está em fase de testes) somente para abril, ao passo que o governo de São Paulo prevê a finalização da fase 3 de testes com a vacina chinesa até o início do mês de novembro.

Nesse cenário, o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Estado da Saúde) pede que a pasta de Pazuello se comprometa a incluir em seu cronograma o imunizante desenvolvido pelo Butantan e “quaisquer outras vacinas produzidas e testadas por outras indústrias, que possuam condições de eficácia, segurança e produção disponível para iniciar a vacinação da população brasileira no mês de janeiro de 2021, ou no menor espaço temporal possível”.

O ofício foi redigido após reunião com o ministro Pazuello que despertou crise com os secretários de Saúde. “As vacinas não estão sendo tratadas de forma republicana pelo Ministério da Saúde”, disse Jean Gorinchteyn, secretário de Saúde de São Paulo.

Com informações do Brasil247.

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