apqc1Nos próximos dias 28 e 29 de maio e 11 e 12 de junho, entrevistadores da pesquisa “Evolução da Prevalência de Infecção por Covid-19 no Brasil: Estudo de Base Populacional” estarão novamente em campo entrevistando e testando cerca de 33 mil em 133 municípios.

Essa será a segunda etapa da pesquisa que teve início no último dia 17. Espera-se que até dia 12 de junho, quando inicia a terceira e última etapa, seja possível testar mais de 100 mil pessoas. O estudo é financiado pelo Ministério da Saúde, coordenado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), do Rio Grande do Sul, e executado pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope).

O objetivo é avaliar, por meio de testes rápidos, a evolução da infecção da COVID-19 no Brasil, para que a partir disso novas informações possam ser descobertas sobre o vírus e uma nova estratégia de combate possa ser traçada.

A coleta de dados se dará no âmbito domiciliar. Em cada domicílio sorteado para a amostra, será anotada a lista de moradores, e um deles será sorteado para participar do inquérito. A cada nova etapa, a amostragem incluirá os mesmos setores censitários, mas domicílios diferentes daqueles incluídos nos inquéritos anteriores. No site do Ministério da Saúde é possível consultar a lista de municípios participantes da pesquisa.

Agressões contra as equipes

Em alguns municípios foram relatadas agressões contra o pessoal de campo da pesquisa, além de retenção dos equipamentos, insumos e amostras. A coordenação da Universidade Federal de Pelotas lamentou fortemente os incidentes e tem solicitado apoio das autoridades competentes dos municípios envolvidos. A ABRASCO, através de nota pública, também se posicionou sobre os fatos, declarando solidariedade aos pesquisadores.

Fonte: Núcleo de Comunicação Técnico-Científica do Instituto de Saúde

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