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O programa IAC-Quepia, focado na qualidade de EPI – equipamentos de proteção individual – passou a integrar um grupo multidisciplinar de especialistas reunido para atuar na pandemia de coronavírus. Organizado pela Associação da Indústria de Material de Segurança e Proteção ao Trabalho (ANIMASEG), o comitê assessora aos ministérios da Saúde e do Trabalho, além de setores da indústria, quanto a medidas preventivas e de controle atreladas aos EPI, ante casos suspeitos ou confirmados de Covid-19.

Resultado de uma parceria entre o setor privado e o Centro de Engenharia e Automação, do Instituto Agronômico (IAC), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de SP, o “Quepia” trabalhará no projeto da ANIMASEG integrado a profissionais das áreas médica e de saúde, biológica e química, entre outras.

De acordo com o coordenador do programa e pesquisador científico, Hamilton Ramos, o laboratório avançado do programa IAC-Quepia, instalado na cidade de Jundiaí, colabora também na elaboração de um manual prático para profissionais de saúde.

Segundo a ANIMASEG, o manual fica pronto nos próximos dias e permitirá entender a equivalência entre EPI já em uso na pandemia e outros que, eventualmente, venham a ser adotados, frente aos cenários de risco de contaminação de profissionais de saúde e da escassez de determinadas matérias-primas.

Ainda de acordo com Ramos, o programa IAC-Quepia completa 15 anos no mês de maio próximo. A produção de conhecimento encampada pela iniciativa, conforme ressalta o pesquisador, tornou o Brasil no primeiro país a contar com normas de qualidade específicas para vestimentas protetivas agrícolas. A adesão da indústria ao Quepia também reduziu, de 80% para 20%, o índice médio de reprovação a EPI submetidos às análises do Centro de Engenharia e Automação do IAC.

Fonte: Revista Cipa

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