apqc bia

Do que são feitas as vacinas? Como elas são produzidas? Como é possível produzir tantos milhões de doses em tão pouco tempo? Assim, cheia de perguntas e atrás de todas as respostas, a jovem estudante Beatriz Benhossi Lopes, de 14 anos, começou a pesquisar sobre vacinas em sua escola no Paraná, por causa do avanço da pandemia de Covid-19. Beatriz entendeu a relevância da imunização para o combate ao coronavírus e queria entender como a “mágica” acontecia.

Sua pesquisa faz parte do Programa de Altas Habilidades/Superdotação da Escola Estadual Doutor Gastão Vidigal, em Maringá (PR), no qual estudantes podem começar a trabalhar com pesquisa. Mas Beatriz queria aprimorar o seu trabalho e, então, enviou um vídeo ao Butantan dizendo que sonhava em conhecer o instituto e entender mais sobre a fabricação de vacinas.

O vídeo chegou à direção do instituto que a convidou a conhecer suas dependências. Beatriz visitou a fábrica onde é produzida a vacina da Influenza em 23 de fevereiro, durante as comemorações de 121 anos do Butantan, e ficou maravilhada com o que viu. Durante a visita, Beatriz entregou dois quadros, com ilustrações feitas pelos seus colegas da escola, ao presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, e para a diretora de Assuntos Estratégicos Cintia Lucci.

“É incrível saber todo o processo de produção da vacina. É um lugar surreal, parece que você está em outro planeta, é incrível. Eu queria muito conhecer os processos, cada etapa da produção da vacina, e me explicaram tudo certinho. Estou extremamente feliz e consegui tirar todas as dúvidas que eu tinha”, disse a estudante após a visita.

A escolha em pesquisar sobre vacinas ocorreu ao perceber o quanto elas estavam salvando vidas na pandemia e como evitam tantas outras doenças.

“Meu interesse de fazer essa pesquisa surgiu a partir da pandemia e as dúvidas que foram trazidas por ela, principalmente em relação às vacinas. Estou pesquisando a história das vacinas desde o princípio, sobre as primeiras vacinas feitas, produzidas e aplicadas”, disse.

Beatriz continua sonhando. Pensa em ser cientista – assim como a personagem Bubu – e em fazer faculdade de medicina. Hoje, ela já mostra que é possível fazer ciência ainda na escola.

“O processo de pesquisa é de suma importância para adquirir conhecimento e, a partir daí, construir novos conceitos e teorias sobre diversos temas que abrangem nossa sociedade”, falou no vídeo que enviou ao Butantan.

Fonte: Instituto Butantan

Compartilhar: