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O Instituto Agronômico de Campinas (IAC) obteve marca registrada do Sistema de Mudas Pré-Brotadas, desenvolvido há dez anos e transferido a canavicultores de diversas regiões do Brasil, com acompanhamento técnico em todo o processo. A marca registrada foi obtida junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), que publicou o deferimento da marca MPB Cana IAC, na Revista da Propriedade Industrial (RPI), nº 2521, de 30/04/2019.

“O momento é importante para o IAC, que fez o registro da marca de um produto do Instituto que traz uma mudança conceitual na forma de plantar cana e chamou a atenção do setor sucroenergético para questões que não estavam sendo bem observadas”, avalia o pesquisador do IAC e coordenador do projeto de MPB, Mauro Alexandre Xavier.

Segundo o pesquisador, há diversos segmentos desenvolvendo produtos para o sistema MPB ou similares, o que reforça a importância de o IAC ter a marca registrada. “Essa conquista valoriza o IAC e a equipe envolvida com esse sistema”, diz o pesquisador do IAC, vinculado à APTA.

Cerca de 700 profissionais já foram treinados pelo IAC nesse sistema pioneiro de produção. “O sistema passou a ser prática rotineira na canavivultura”, afirma. A qualificação da produção tem contribuído para alçar alguns produtores a viveiristas de mudas credenciados pelo Ministério de Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA). Segundo Xavier, esse nível de profissionalização é uma conquista da equipe responsável pelo trabalho e dos produtores envolvidos.

Uma muda pré-brotada é um produto com valor agregado, que transfere ao setor produtivo um sistema de multiplicação acelerado e as variedades de cana IAC, com a garantia de suas características genéticas, vigor e padrão fitossanitário. “Há a transferência de um produto de tecnologia agregada, ou seja, modernas variedades na forma de MPB”, resume.

O pesquisador considera que, além da transferência da tecnologia e da inovação que caracterizam esse trabalho, a interatividade é bastante forte nessa ação. “Trazemos o agricultor para dentro da instituição de pesquisa e nós, pesquisadores, vamos para dentro da propriedade agrícola, onde de fato as coisas acontecem”, explica.

Fonte: Assessoria de imprensa do IAC

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