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Foto: Leandro Ferreira/AAN

A Prefeitura gastará R$ 694,9 mil em um ano para operar uma usina verde de Campinas, e passará processar cerca de 300 toneladas diárias de restos de frutas da Ceasa, lodo de esgoto da Sanasa, além de galhos, folhas e grama das podas dos espaços municipais da cidade para produção de adubo orgânico. Atualmente em fase de teste, a usina processa 100 toneladas diárias para a produção de adubo orgânico, utilizando mão de obra de reeducandos.

A empresa Converd Construção Civil Eireli venceu a licitação e a homologação do pregão eletrônico foi publicada ontem no Diário Oficial do Município. Conforme a publicação, do contrato global de R$ 694,9 mil, R$ 447,1 mil são para o fornecimento de peças e acessórios e R$ 247,8 mil para a mão de obra, ofertada pela empresa. A Usina de Compostagem de Lixo Verde funciona no Centro Experimental Central do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), na Fazenda Santa Elisa.

O adubo orgânico produzido será usado nas áreas verdes da cidade, nas culturas do IAC e o excedente será encaminhado à Ceasa, para ser comercializado a produtores agrícolas. Entre 10% e 20% do adubo está sendo utilizado nos experimentos do IAC para, no período de teste, certificar a fertilidade do adubo e emitir selo de qualidade da instituição. Igual volume vai para as praças e áreas verdes da cidade. Os 60% excedentes serão comercializados pela Ceasa.

Cerca de R$ 8 milhões foram investidos na aquisição de equipamentos, pelos parceiros envolvidos, custo que, segundo estimativa da Prefeitura, se pagará em um ano com a redução dos gastos com transporte e com disposição do material em aterro.Entre os equipamentos está um desintegrador, adquirido pela Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento (Sanasa). É uma espécie de moinho do tamanho de uma carreta, com capacidade para triturar troncos de árvores com até um metro de diâmetro e transformá-los em serragem. Ele será usado para triturar galhos, resíduos de varrição e rejeitos.

A usina também receberá resíduos verdes do setor privado, que pagará por tonelada depositada.A Ceasa montou um sistema de tratamento da caixaria que chega à empresa, no transporte dos produtos. Um triturador foi adquirido para separar os pregos das caixas e transformar a madeira em serragem. O convênio com o IAC vai agregar tecnologia, porque a compostagem utilizará o método aeróbico, que exige que o material, depois de picado e amontoado em pilhas, seja revolvido constantemente, o que acelera o apodrecimento.

Fonte: Correio Popular

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