Pesquisadores apresentam seus trabalhos à população na Marcha pela Ciência
Marcada por protestos contra os cortes nas áreas de Ciência e Educação, promovidos pelo governo Bolsonaro, a Marcha pela Ciência, organizada por professores e pesquisadores vinculados às universidades públicas e aos institutos de pesquisa, aconteceu ontem, na Avenida Paulista, em São Paulo, e reuniu cerca de 150 profissionais. Entre outras pautas, os manifestantes pediram o fim dos cortes – entre eles o corte de 42% no orçamento do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) – e o cancelamento da concessão da área do Jardim Botânico à iniciativa privada.
No entanto, para a pesquisadora científica Roseli Torres, do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), mais importante do que a marcha foi “a aproximação dos cientistas com a população por meio das exposições dos nossos trabalhos”. Ela se refere à Feira de Ciência, montada próxima ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), que contou com dezenas de tendas onde foram expostos trabalhos e experimentos resultantes de pesquisas desenvolvidas nos institutos. Segundo a organização do evento, milhares de pessoas passaram pelo local para falar com os pesquisadores e ter acesso ao que tem sido feito por eles com o investimento público.
Participaram da Feira de Ciência o Instituto Butantan, o Instituto Florestal, o Instituto Botânico, o Instituto de Pesca, o Instituto Pasteur, o Instituto Biológico, o Instituto Agronômico e a Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN). Segundo Cleusa Lucon, presidente da Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo (APqC), a atividade foi “muito positiva”, na medida em que “cumpriu seu objetivo de informar as pessoas sobre a importância da pesquisa científica, além de mostrar à sociedade nosso repúdio em relação aos ataques e cortes que nosso trabalho vem sofrendo”, disse.
Além da APqC, participaram do ato as entidades Cientistas Engajados; Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC; Academia de Ciências do Estado de São Paulo – ACIESP; Associação Nacional de Pós Graduandos – ANPG; Instituto Questão de Ciência – IQc; Associação dos Docentes da Universidade de São Paulo – ADUSP; Associação dos Docentes da Unicamp – ADunicamp; e Associação dos Docentes da UNESP – ADUNESP.
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