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Continua repercutindo, no meio científico, o artigo escrito pelas pesquisadoras do Instituto de Saúde Tereza Etsuko da Costa Rosa, Sonia Isoyana Venâncio e Maria Mercedes Loureiro intitulado “Saúde mental, prevenção de contágio e percepção de risco de profissionais de saúde do estado de São Paulo durante a pandemia de COVID-19”, publicado em dezembro de 2022 no Boletim Epidemiológico Paulista (BEPA).

O estudo, que pode ser visto como referência dentro do tema abordado, avalia a adoção de medidas de prevenção de contágio e a percepção de risco de profissionais de saúde que atuavam em 15 hospitais no estado de São Paulo, no auge da pandemia de COVID-19, período entre 20 de julho e 25 de agosto de 2020.

O artigo identificou uma maior chance de sofrimento psíquico entre mulheres, médicos e profissionais que percebiam que não recebiam equipamentos de proteção individual (EPIs) de boa qualidade, aqueles que sentiam ter pouco controle sobre se infectar, os que tinham medo de não sobreviver à doença e aqueles cujas famílias tinham medo de se infectar por meio deles.

De acordo com as informações presentes na conclusão do artigo publicado no BEPA, o percentual de sofrimento psíquico na amostra foi expressivo, sendo possível atuar sobre alguns fatores associados para minimizar o problema.

O artigo resultante da pesquisa pode ser acessado na íntegra aqui.

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