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O Prêmio Fundação Bunge anunciou os contemplados para sua 66ª edição. Um deles é o pesquisador Bernardo Moreira Cândido, Professor Doutor do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), que será premiado dentro da categoria “Juventude” (até 35 anos) por seu trabalho de pesquisa dos processos de mudança da superfície da Terra, com ênfase em erosão do solo, utilizando inteligência artificial, algoritmos de machine learning e drones para identificar padrões de alterações na superfície do solo.

Ainda na categoria “Juventude”, o Prêmio reconhecerá Maurício Roberto Cherubin, Professor Doutor do Departamento de Ciência do Solo da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq-USP), por suas investigações sobre os impactos do uso da terra e de práticas de manejo na qualidade do solo, dinâmica de carbono e na provisão de serviços ecossistêmicos em sistemas agrícolas.

Em Crédito de carbono e agricultura regenerativa, Mariangela Hungria da Cunha, pesquisadora da Embrapa, Professora Doutora da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e membro da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, será homenageada na categoria “Vida e Obra”. Em sua trajetória, ela desenvolveu diversas pesquisas sobre biodiversidade microbiana, microbiologia do solo e fixação biológica do nitrogênio.

Inteligência artificial e o Uso das águas e do solo contemplará Carlos Alexandre Costa Crusciol, Professor Doutor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp – Botucatu) na categoria “Vida e Obra” por sua experiência na área de Agricultura, com ênfase em sistemas de produção agrícola, manejo da fertilidade do solo, nutrição de plantas e fisiologia vegetal aplicada, atuando em culturas graníferas anuais e na cultura da cana-de-açúcar com uso de Inteligência Artificial.

A cerimônia de entrega dos prêmios será realizada em 10 de novembro em São Paulo. Além do reconhecimento público, os premiados na categoria Vida e Obra, receberão medalha de ouro e quantia de R$ 150 mil e os na categoria Juventude, medalha de prata e R$ 60 mil.

Como funciona o Prêmio

O Prêmio Fundação Bunge contempla seis áreas do conhecimento humano: Ciências Biológicas, Ecológicas e da Saúde; Ciências Exatas e Tecnológicas; Ciências Agrárias; Ciências Humanas e Sociais; Letras e Artes. A área de Ciências Agrárias é fixa, sendo contemplada todos os anos. As demais seguem um sistema de rodízio. O Conselho da Fundação Bunge seleciona os ramos dentro da área definida.

Os candidatos ao Prêmio são indicados por representantes das principais universidades e entidades científicas do país por meio de solicitação enviada pela Fundação Bunge. As indicações foram realizadas até 30 de maio de 2022.
A partir das indicações, Comissões Técnicas, compostas por especialistas nas áreas de premiação, elegem, em julho, os homenageados nas categorias Vida e Obra e Juventude.

Foram contempladas duas personalidades pelo conjunto de seus trabalhos (categoria Vida e Obra) e dois jovens talentos de até 35 anos que se destacam em seus campos de atuação (categoria Juventude). Em novembro, os agraciados receberão, em cerimônia a ser realizada em São Paulo, reconhecimento público,medalha de ouro e quantia de R$ 150 mil para a categoria Vida e Obra e medalha de prata e R$ 60 mil para a categoria Juventude. A Fundação Bunge conduz com extremo rigor o processo de escolha dos ramos de atividade e dos homenageados.

Sobre o Prêmio

O Prêmio Fundação Bunge foi criado em 1955 para incentivar a inovação e disseminação de conhecimento, reconhecer profissionais que contribuem para o desenvolvimento da cultura e das ciências no Brasil, além de estimular novos talentos. Desde a sua criação, mais de 200 personalidades foram premiadas, entre elas os escritores Erico Veríssimo Daniel Munduruku, Hilda Hilst, Jorge Amado, Lygia Fagundes Telles, Manuel Bandeira, Rachel de Queiroz e Ruth Rocha, os arquitetos Oscar Niemeyer e Lucio Costa, o médico e pesquisados Carlos Chagas Filho, o artistas plásticos Emiliano Di Cavalcanti, Maria Bonomi e Regina Silveira, o sociólogo Gilberto Freyre, o jurista Miguel Reale, o físico Cesare Lattes, os educadores Anísio Teixeira e Paulo Freire, o crítico literário Antonio Candido, o filólogo Antônio Houaiss, o geógrafo Aziz Nacib Ab´Saber, engenheiro agrônomo Eurípedes Malavolta e os cientistas políticos Celso Lafer e Fernando Abrucio.

Fonte: Assessoria de Imprensa / Fundação Bunge

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