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Em sua 15.ª edição, realizada entre os dias 26 e 28 de janeiro, a Coopershow homenageou o engenheiro agrônomo José Osmar Lorenzi, pesquisador aposentado do Instituto Agronômico de Campinas (IAC). Ele foi agraciado com uma placa em reconhecimento ao seu trabalho de pesquisa científica junto à mandioca no Estado de São Paulo. O evento, organizado pela Coopermota, cooperativa agroindustrial do município de Cândido Mota, é a maior vitrine de tecnologia do agronegócio do Vale do Paranapanema.

José Osmar Lorenzi é autor do Boletim Técnico da CATI sobre a Cultura da Mandioca, publicação que tem sido base para técnicos e produtores de todo o país. Mestre formado pela Universidade de São Paulo (USP), atuou durante décadas como pesquisador científico do IAC e foi diretor da Sociedade Brasileira de Mandioca.
De acordo com Lorenzi, a mandioca tem sido muito desprezada e é pouco estudada em relação a outras culturas no Brasil. Segundo ele, é “fundamental cuidar das áreas de pesquisa e de difusão de tecnologia para que o produtor possa plantar variedades mais produtivas e resistentes às doenças, visando ao aumento da produtividade e à redução dos custos de produção.”

Sobre a ampla aceitação da IAC 576-70 (variedade de mandioca desenvolvida pelo Instituto Agronômico de Campinas rica em vitamina A e plantada em quase 100% dos campos paulistas) por produtores e consumidores, Lorenzi diz que a preferência fez com que surgisse no país o mercado de mandioca de mesa processada, principalmente na forma cozida e congelada, em razão da oferta regular de um produto mais homogêneo e de melhor qualidade. “Além disso, a IAC 576-70 despertou o interesse pela exportação de mandioca e aumentou o consumo pela população de maior renda, por conta da apresentação e qualidade do produto”, afirma.

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