buta luiza

A empresária Luiza Helena Trajano e outras representantes do Grupo Mulheres do Brasil visitaram na última sexta (5) as instalações do Instituto Butantan, e conheceram o Centro de Produção Multipropósito de Vacinas (CPMV) e o Museu da Vacina do Parque da Ciência Butantan.

O grupo presidido pela empresária está presente em diversos países e tem mais de 100 mil participantes ligadas a comitês temáticos, um deles focado em ações de saúde de impacto social. Na visita ao Butantan, compareceram mais de 20 mulheres, entre as quais a CEO Alexandra Segatin e as diretoras Maria Fernanda Teixeira, Lilian Leandro, Gloria Brunetti e Rose Schettini.

“É muito bom quando a gente consegue trabalhar em um lugar que tem um propósito maior. É muito importante, é um elo que a gente sente muito bem. Além de ser feliz, tem uma missão clara”, disse Luiza Trajano sobre o trabalho desenvolvido no Butantan.

A médica veterinária Vera Lúcia Barral Hiratani, membro do Comitê de Saúde do Grupo Mulheres do Brasil, reforçou a evolução do trabalho do instituto, ao relembrar que já trabalhou na organização.

“A minha emoção em estar no Butantan é imensurável porque eu fui estagiária aqui há quase 50 anos. É uma emoção ver o crescimento do instituto, o que ele traz para a saúde de São Paulo e do Brasil; estou muito orgulhosa”, disse.

As empresárias foram recebidas pelo diretor de Imunobiológicos do Butantan, Rui Curi; pelo diretor Executivo da Fundação Butantan, Saulo Simoni Nacif; pelo superintendente da Fundação Butantan, Marcio Augusto Lassance; pelo diretor de Estratégia Institucional, Raul Machado; pelo diretor Jurídico, Flavio Borgheresi; pelo diretor de Regulatório, Controle de Qualidade e Estudo Clínico, Gustavo Mendes; e pela chefe de gabinete, Renata Santos.

Também recepcionaram o grupo o diretor do Centro Bioindustrial, Ricardo das Neves Oliveira; o diretor do Centro de Desenvolvimento Cultural, Giuseppe Puorto; a diretora médica, Fernanda Boulos; a diretora técnica de Produção do Núcleo de Soros do Butantan, Fan Hui Wen; a pesquisadora do Laboratório de Imunopatologia do Centro de Desenvolvimento Científico, Maisa Splendore Della Casa; e a pesquisadora do Centro de Excelência para Descoberta de Alvos Moleculares Isabel Batista.

Apoio à vacinação

Luiza Trajano, que é presidente do Grupo Mulheres do Brasil e do Conselho do Magazine Luiza, é também reconhecida por apoiar o amplo acesso à vacinação no Brasil. Em 2021, época mais dramática da pandemia de Covid-19, ela fundou o movimento Unidos pela Vacina, que reuniu uma rede de empresas e de voluntariado para levantar capital e facilitar o acesso dos brasileiros aos imunizantes contra o SARS-CoV-2. Na época, ela comemorou ao ser imunizada com a CoronaVac, produzida pelo Butantan e pela farmacêutica chinesa Sinovac, quando as vacinas começaram a ser disponibilizadas no país.

“Eu sou a favor da vacinação. Eu venho de uma família que tem caso de paralisia infantil e eu sei o quanto isso é sofrido. Eu respeito quem não gosta, mas temos que entender que a nossa liberdade acaba quando a do outro começa, quando é transmissível. A gente quer voltar a ter os índices de vacinação como a gente tinha antes”, afirmou Luiza.

Durante a visita ao CPMV, a empresária se disse impressionada com as instalações da fábrica que poderá produzir diferentes imunizantes sob demanda para o Ministério da Saúde. A fábrica, construída por meio de uma Parceria Público-Privada, contou com capital de 75 empresas, entre as quais a da família de Luiza Trajano. Suas instalações foram entregues em 2022 e agora as instalações estão na etapa de certificação.

“A fábrica vai permitir a produção de vacinas como hepatite A, raiva e contra o coronavírus. É uma plataforma de produção de diversas vacinas no mesmo local, uma das fábricas mais modernas que temos no Brasil”, afirmou o diretor de Imunobiológicos do Butantan, Rui Curi, durante o evento. “Estamos muito honrados de recebê-las aqui. O trabalho de vocês é inspirador”, completou.

As integrantes do Grupo Mulheres do Brasil visitaram também o Museu da Vacina, onde puderam conhecer o espaço, interagir com os jogos eletrônicos e assistir ao cinema 6D, pelo qual se simula a ação das vacinas no organismo. Luiza se disse “emocionada” depois de conhecer a atração.

“Se todo mundo conhecesse o Museu da Vacina, ninguém mais ia ser contra vacina porque é uma história de conquista, uma história que mostra que a vacina já salvou vidas. A gente tem que divulgar mais o museu para as escolas, eu quero trazer meus netos aqui”, disse.

Para a chefe de gabinete do Butantan, Renata Santos, o Grupo Mulheres do Brasil e o Butantan têm propósitos semelhantes, o que enriquece ainda mais a visita.

“Foi muito importante ter a presença do Mulheres do Brasil e da Luiza Trajano porque entendo que o instituto e o grupo têm missões muito parecidas: trabalhar pelo desenvolvimento da ciência e pela valorização da vida. Ver como essas mulheres se impressionaram com o Museu da Vacina, com o CPMV e as instalações do parque só nos deixa mais orgulhosos e com a certeza que estamos no caminho certo”, resumiu.

Fonte: Instituto Butantan

Compartilhar: