Instituto Biológico esclarece que coronavírus que acomete suínos é diferente da Covid-19
Em um momento de preocupação mundial com a pandemia do coronavírus (Covid-19) é importante compartilhar com a população informações corretas, de instituições sérias, para combater um outro problema: a disseminação de fakenews. Para contribuir neste sentido, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio do Instituto Biológico (IB-APTA) – instituição de pesquisa referência em sanidade animal e vegetal – prepara uma série de textos sobre os coronavírus em animais, como suínos, bovinos e aves.
É importante deixar claro: os coronavírus atingem também estes animais de produção, mas são de subgrupos específicos somente para esses animais e diferentes do Covid-19. Não há qualquer tipo de evidência de transmissão da enfermidade desses animais para humanos e vice-versa. Além disso, não há qualquer risco de infecção dos humanos a partir do consumo da carne e produtos obtidos desses animais.
No caso dos suínos, eles podem ser acometidos por cinco tipos de coronavírus, sendo apenas um deles encontrado no território nacional: o TGEV (Transmissible gastroenteritis virus). De acordo com a pesquisadora do IB, Daniela Pontes Chiebao, o TGEV pode causar anorexia, letargia, diarreia, perda de peso e vômito nos animais. Os mais suscetíveis são os suínos jovens e as fêmeas em lactação. “Este vírus já é bastante conhecido no Brasil e disseminado há muitos anos. Ele causa mais problemas quando ocorre surto em ambientes de confinamento”, explica a pesquisadora.
Nos suínos, a transmissão do vírus ocorre, segundo o assistente técnico do IB, Renato Akio Ogata, principalmente, pela via fecal-oral, contato direto entre os animais, aerossóis ou pela contaminação de fômite, que são vetores mecânicos de transmissão indireta de microrganismos, ou seja, neles não há multiplicação ou transformação do vírus, podendo ser, por exemplo, material cirúrgico ou vestimentas.
“Esse tipo de coronavírus suíno não é o mesmo que o Covid-19. Os suínos não transmitem o TGEV para o homem e não há infecção por meio do consumo da carne desses animais”, explica a pesquisadora do IB.
IB faz diagnóstico do TGEV
O Instituto Biológico faz o diagnóstico sorológico do TGEV em seu Laboratório de Doenças de Suínos “Washington Sugay”, atendendo produtores de todo o Brasil. O Laboratório do IB é credenciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e acreditado pela norma ISO 17025, relacionada à qualidade.
Com informações da Assessoria de Imprensa IB/APTA
Posts Relacionados
Deixe um comentário Cancelar resposta
Arquivos
- maio 2022
- abril 2022
- março 2022
- fevereiro 2022
- janeiro 2022
- dezembro 2021
- novembro 2021
- outubro 2021
- setembro 2021
- agosto 2021
- julho 2021
- junho 2021
- maio 2021
- abril 2021
- março 2021
- fevereiro 2021
- janeiro 2021
- dezembro 2020
- novembro 2020
- outubro 2020
- setembro 2020
- agosto 2020
- julho 2020
- junho 2020
- maio 2020
- abril 2020
- março 2020
- fevereiro 2020
- janeiro 2020
- dezembro 2019
- novembro 2019
- outubro 2019
- setembro 2019
- agosto 2019
- julho 2019
- junho 2019
- maio 2019
- abril 2019
- março 2019
- fevereiro 2019
- janeiro 2019
- dezembro 2018
- novembro 2018
- outubro 2018
- setembro 2018
- agosto 2018
- julho 2018
- junho 2018
- maio 2018
- abril 2018