1 butantan vacina

O Instituto Butantan e o governo de São Paulo apresentam nesta quinta-feira (7) dados sobre a eficácia dos testes clínicos realizados no Brasil com a vacina CoronaVac, imunizates desenvolvido em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

A previsão é de que os dados sejam divulgados durante a coletiva de imprensa do governo do Estado, que será realizada na sede do Instituto Butantan. A coletiva terá a participação do governador João Doria (PSDB), do secretário de Saúde, Jean Gorinchteyn e outros integrantes do governo.

O Instituto Butantan adiou o envio do resultado dos testes da vacina CoronaVac no Brasil à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A previsão inicial era de que os documentos fossem entregues no dia 15 de dezembro.

Com isso, a nova data estipulada para a entrega dos resultados seria, então, 23 de dezembro. No dia 23 de novembro, Gorinchteyn, confirmou que o Instituto Butantan havia entrado na fase final do desenvolvimento da vacina CoronaVac após atingir o número mínimo esperado de infectados pela Covid-19 na fase 3 do estudo clínico. São esses os resultados que precisam ser entregues à Anvisa.

Cronograma de vacinação
Segundo o secretário de saúde, o programa tem como prioridade vacinar idosos com mais de 60 anos, que equivalem a 7,5 milhões de pessoas e representam 77% das mortes decorrentes da Covid-19. Trabalhadores da área da saúde, indígenas e quilombolas, que equivalem a 1,5 milhões, também terão prioridade. Assim, a população total a ser vacinada no primeiro momento corresponde a 9 milhões de pessoas. A primeira fase se encerrará dia 28 de março, com duas doses aplicadas por pessoa.

De acordo com o governo, essa fase de imunização prevê 18 milhões de doses de vacina, atuação de 54 mil profissionais de saúde, uso de 27 milhões de seringas e agulhas, 5.200 câmaras de refrigeração, 25 postos de armazenamento e distribuição regional, 30 caminhões refrigerados de distribuição diária e 25 mil policiais para escolta das vacinas e segurança dos locais de vacinação.

“Vimos uma situação semelhante com a gripe espanhola e hoje vivemos uma guerra com um inimigo invisível que jamais imaginaríamos. Tivemos um incremento nos casos, óbitos e internações no Estado. Jamais imaginávamos, tanto no mundo, no Brasil e no próprio Estado, esse aumento porque estávamos observando, durante 12, 13 semanas, uma queda nos casos e voltou de uma forma forma abrupta a varrer vidas e encher nossos hospitais. Temos 10 hospitais que atingiram sua capacidade máxima de atendimento.”

O secretário do desenvolvimento regional, Marco Vinholi, disse que os prefeitos que não seguirem regras podem ir “para o fim da fila”. “Se não cumprir as regras fundamentais, notificamos, encaminhamos para o MP-SP, que, muitas vezes, entra com improbidade administrativa, e os prefeitos podem sofrer sanções”, afirmou.

Fonte: Correio do Povo

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