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Na próxima segunda-feira (17), a Frente Paulista em Defesa do Serviço Público no Estado de São Paulo, integrada por mais de noventa associações e sindicatos, entre elas a Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo (APqC), irá entregar ao governador Tarcísio de Freitas um ofício contendo uma série de reivindicações aprovadas no I Encontro Estadual dos Servidores Públicos, realizado em fevereiro de 2023. A audiência está marcada para as 15h no Palácio dos Bandeirantes.

A APqC, que será representada por sua 1ª vice- presidente, a pesquisadora Addolorata Colariccio, irá reforçar o pedido, para que o Estado estabeleça, de modo definitivo, mediante Emenda Constitucional, um subteto único para os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. O objetivo é evitar que o teto salarial fique na dependência de reajustes dos subsídios do governador ou dos deputados, o que acarreta longos períodos sem reajuste e causa deformação no sistema remuneratório dentro das carreiras. Segundo a Frente, a realidade atual tem impossibilitado a “estruturação racional” dos vencimentos de todos os servidores – e não apenas dos que ganham mais.

Nas palavras de Addolorata Colariccio, o engajamento da APqC junto às entidades do funcionalismo mostra que a luta dos pesquisadores vai além da campanha pela revisão salarial da categoria. “Muitas das reivindicações estão em sintonia com as nossas. Somos, por príncípio, uma entidade solidária à luta dos servidores públicos. A conquista de cada um é a conquista de todos. Estaremos juntos na mesa de negociação com o governo estadual.”, disse.

Dentre as demandas comuns, unificadoras das diversas categorias do funcionalismo público de São Paulo, a APqC destaca as seguintes: 1) Mesa de negociação permanente entre o Governo do Estado de São Paulo e as entidades do funcionalismo. Essa mesma mesa deve existir em todas as secretarias, empresas e setores; 2) Respeito da Data Base do Servidores: pagamento das perdas salariais acumuladas incluindo os últimos 12 meses. A média de perdas salariais do funcionalismo paulista é  de 40% a 50%. 3) Concursos públicos para todos os setores com cargos vagos e criação de novas vagas, pelo fim das contratações precárias, e como um dos mecanismos de equilíbrio na contribuição previdenciária e atuarial.

Para ter acesso à íntegra do ofício, com a totalidade das reivindicações que serão apresentadas ao governador, clique aqui.

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