Há 160 anos, em 11 de abril, nascia, em Pindamonhangaba, interior do estado de São Paulo, Emílio Marcondes Ribas – o homem que mudaria para sempre o combate a epidemias no Brasil, especialmente a da febre amarela. Contemporâneo dos também médicos sanitaristas Adolfo Lutz, Oswaldo Cruz e Vital Brazil (este o primeiro diretor e fundador do Instituto Butantan), Emílio Ribas é patrono da saúde pública do estado de São Paulo e um dos precursores da ciência e medicina tropical no Brasil.

Emilio Ribas começou, em 1895, como inspetor de saúde e depois se tornou diretor do Serviço Sanitário, equivalente à atual Secretaria Estadual de Saúde. Como administrador, ficou conhecido pelas medidas de saúde pública adotadas para reduzir as frequentes epidemias da época. Ao perceber que o lixo acumulado nas cidades favorecia o surgimento de doenças e surtos, por exemplo, passou a exigir uma limpeza urbana mais cuidadosa. Já como cientista, ao lado de Adolfo Lutz, se deixou picar pelo Aedes aegypti para provar que a febre amarela era transmitida por mosquitos infectados, e não de pessoa para pessoa, hipótese defendida até então.

Assim como Vital Brazil, Oswaldo Cruz e Adolfo Lutz, ele teve um papel essencial na criação dos institutos públicos de saúde que continuam, até hoje, trabalhando a serviço da saúde pública dos brasileiros e brasileiras.

Em breve, você poderá saber mais sobre a história do médico no Museu de Saúde Pública Emílio Ribas, que faz parte do complexo de museus e centros de divulgação científica do Butantan. O MUSPER, que está atualmente em reforma, fica na Rua Tenente Pena, 100, no bairro do Bom Retiro, centro de São Paulo.

Confira abaixo o vídeo produzido pelo Instituto Butantan sobre Emílio Ribas.

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