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Com papel fundamental no agro paulista e presente em todas as etapas da cadeia produtiva, o veterinário cuida da saúde dos animais, atuando na prevenção de doenças, no controle de zoonoses, na produção de alimentos, prevenção ambiental e no ensino. E para o Instituto de Zootecnia (IZ), o 9 de setembro, celebrado recentemente, tem um significado ainda maior, ao reconhecer, nesta Dia do Veterinário, o relevante trabalho dos médicos veterinários na pesquisa científica com animais de grande e pequeno porte – bovinocultura de leite e corte, ovinos, suínos, avicultura. Foi nesta data, em 1933, que se regulamentou a profissão de veterinário.

Vinculado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, o IZ, também atua na produção de alimentos, na preservação ambiental e no ensino e pesquisa relacionados a medicina veterinária. Desenvolve pesquisa nas áreas de nutrição, recuperação de pastagens e solo, que estão inseridos nos Sistemas Integrados de Produção Agropecuária (SIPA-IZ). É referência em nutrição animal, reprodução de bovinos para raças com características de melhorias à resistência de doenças, precocidade e produtividade.

Os veterinários atuam em vários Centros de Pesquisas do IZ, sendo assim, indispensáveis para cuidar da saúde dos rebanhos, além da participação fundamental em várias pesquisas envolvendo melhoramento genético, reprodução, nutrição, sanidade e bem-estar animal.

O Centro de pesquisa de genética e reprodução animal conta com a colaboração de três médicos veterinários. As pesquisadoras Luciana Morita Katiki e Cecília José Veríssimo estudam formas de controles alternativos ou que diminuam o uso de produtos químicos para combater parasitos de ruminantes visando atender à escassez de produtos eficazes, além de evitar contaminação da fauna e flora, e diminuir resíduos tóxicos na carne ou leite (bovinos ou ovinos).

Já o Aníbal Eugênio Vercesi Filho trabalha com melhoramento genético de ruminantes. Recentemente, desenvolveu metodologias que permite identificar fraudes em produtos lácteos, o que possibilita a certificação da pureza de leite e derivados do tipo A2A2 e de leite de búfala. Tal metodologia além de agregar valor ao produto favorecendo a indústria de produtos lácteos também garante a segurança do alimento para o consumidor.

Um dos principais benefícios da profissão, segundo Anibal, é “proporcionar a produção de alimentos (leite, carne, ovos, etc) de elevada qualidade nutricional, com segurança alimentar ao homem, zelando sempre pela saúde e bem-estar dos animais”, destaca Anibal.

No Centro de pesquisa de zootecnia diversificada dois médicos veterinários participam da equipe. Ricardo Lopes Dias da Costa trabalha com reprodução, nutrição, sanidade e bem-estar de ovinos, gerando tecnologia para aumentar os índices produtivos na ovinocultura e melhor qualidade da carne. E o pesquisador Nelcio Antonio Tonizza atua, principalmente, com produção e manejo reprodutivo de búfalos, incluindo inseminação artificial em tempo fixo (IATF), produção in vivo (SOV) e in vitro (PIVE) de embriões e transferência de embriões em tempo fixo (TETF),

O pesquisador Fábio Morato Monteiro atua no Centro Avançado de Pesquisa de Bovinos de Corte contribui para avanços tecnológicos na reprodução e sanidade de Bovinos de Corte incluindo produção de embriões in vitro, andrologia e avaliação laboratorial do sêmen congelado na espécie bovina. Enquanto o Jackson Barros do Amaral, do Centro de Pesquisa de Bovinos de Leite, contribui nas áreas de Clínica Médica, Clínica da Reprodução e Perícias Aplicadas ao Bem-estar de Bovinos.

Fonte: Assessoria de Comunicação – IZ

Foto: Nelcio Tonizza de Carvalho, veterinário

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