pizza

No Dia Mundial da Pizza, comemorado no último dia 10, o Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), vinculado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, lançou o estudo “Pizzas Industrializadas: alimentação e convivência com nutrição e bem-estar”. A sexta publicação da Série “Alimentos Industrializados 2030” já está disponível gratuitamente nas páginas PITec e Publicações do site do Ital.

Sob coordenação da Plataforma de Inovação Tecnológica (PITec) do Ital, foram analisadas 56 pizzas congeladas comercializadas no varejo paulista, abrangendo doze tipos de 11 marcas diferentes, além de abordadas sua origem, os hábitos e tendências de seu consumo, sua presença no mercado brasileiro, a saudabilidade e o bem-estar associado a elas e sua rotulagem nutricional. O levantamento contou com a parceria da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), que estima a produção de 1 milhão de pizzas por dia no país por mais de 35 mil estabelecimentos.

“Mostramos com clareza a contribuição de um dos alimentos mais consumidos pelos brasileiros, com suas diferentes formulações, ingredientes e nutrientes”, afirma o coordenador do Projeto Alimentos Industrializados 2030 e diretor de Assuntos Institucionais do Ital, Luis Madi. Segundo levantamento da BoldData, o Brasil é o terceiro país com mais pizzarias do mundo, contando com 32 mil do total de aproximadamente 245 mil estabelecimentos. Adicionalmente, há uma tendência de aumento do consumo no mercado de congelados: de acordo com a Transparency Marketing Research, a taxa anual de crescimento estimada é de 6,5% até 2026.

“A pizza desperta boas sensações, tanto pelas combinações de sabores quanto pelas companhias com quem a comemos, já que normalmente ela é compartilhada entre amigos e familiares, mas são muito questionadas enquanto alimento saudável. Assim, abordamos também aditivos e conservantes e trouxemos à luz mitos e preconceitos relacionados a esse alimento, classificado inadequadamente como ‘ultraprocessado’”, finaliza Raul Amaral, coordenador técnico da PITec.

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