Os dinossauros do Museu Florestal em SP
Quando se ouve falar de museus, muita gente já pensa em coisa antiga. E se queremos chamar algo ou alguém de velho ou ultrapassado, logo chamamos de peça de museu, de pré-histórico. De dinossauro.
Ao mesmo tempo, essas criaturas fantásticas do passado têm um lugar especial no imaginário infantil. Não é a toa que muitas crianças vêm ao Museu Florestal “Octávio Vecchi” perguntando “cadê os dinossauros?” Algumas que já estiveram no espaço e viram com os próprios olhos retornam querendo vê-los novamente. Outras, que visitam o Museu pela primeira vez, chegam curiosas porque ouviram dizer que ali conseguiriam encontrar dinossauros. E quando procuram por esses seres pré-históricos, elas não se referem aos funcionários do Museu, que sempre as recebem com muito carinho.
Então que dinossauros são esses? Por que são procurados em um espaço que não é um museu de paleontologia?
Em 2009, o Museu Florestal recebeu a doação de 12 peças de animais pré-históricos esculpidas em madeira de goiabeira. Também compõem a coleção duas peças de animais que ainda caminham pelo planeta Terra: o canguru e o dromedário. Apesar dessas duas espécies não serem nativas do Brasil, podem ser vistas em nossos zoológicos.
Algumas das crianças que visitam o Museu se frustam ao perceberem que não conseguirão ver os dinossauros ao vivo, do jeito que são representados no cinema. Em compensação, podem observar centenas de espécies de aves na área externa do Museu, no Parque Estadual Alberto Löfgren. Afinal, de acordo com os estudos sobre evolução, são elas as parentes mais próximas dos dinossauros.
Além disso, o acervo do Museu Florestal pode não ter fósseis de dinossauros, mas possui exemplares de madeiras petrificadas com cerca de 160 milhões de anos. Pela idade, provavelmente algum dinossauro descansou sob as sombras destas árvores. Ou quem sabe foram elas que repousaram sob a sombra de um gigante pré-histórico.
O Museu Florestal conjuga ciência, história e arte na Zona Norte de São Paulo. O espaço promove a divulgação científica em vários níveis, da criança ao adulto, fornecendo informação e estimulando a imaginação. Às vezes fica até difícil distinguir o que é obra de arte e o que é brinquedo. Ou se estamos na cidade ou na floresta. O acervo e a localização do Museu são convites a vivenciar a ciência e as questões ambientais de uma forma lúdica.
Mas é preciso aguardar para fazer uma visita apenas quando a pandemia de Covid-19 já tiver passado. Enquanto isso, use máscaras, higienize as mãos e fique em casa. Proteja a si e às outras pessoas. Não deixe que o ser humano se torne mais uma espécie em extinção.
Fonte: Instituto Florestal
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